CNI divulga estudo realizado pelo Instituto FSB e revela que 9 em cada 10 brasileiros tomariam qualquer vacina

30 de julho de 2021

Estudo inédito do Instituto FSB, feito com exclusividade para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que 90% dos brasileiros não deixariam de se vacinar se, ao chegarem no posto, a vacina disponível não fosse a da sua preferência. A ampla maioria da população (3 em cada 4 brasileiros, ou 75%), afirmam sequer ter qualquer predileção pela marca do imunizante.

A pesquisa, que entrevistou 2.000 brasileiros entre os dias 12 e 16 de julho, mostra ainda uma melhora na percepção sobre o atual estágio da pandemia e também sobre a recuperação econômica do país. Embora continue alto, entre abril e julho caiu de 89% para 72% o percentual de pessoas que consideram a pandemia grave hoje no Brasil. Já a fatia da população que diz ter um medo grande do coronavírus recuou de 56% para 47%.

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Os dados mostram ainda que, com a melhora de percepção — hoje, 70% acham que o número de casos e mortes vai cair, enquanto em abril eram apenas 41% —, o brasileiro está mais seguro quanto a frequentar bares, restaurantes e shoppings, por exemplo. “Os dados da pesquisa mostram que, apesar de ainda estarem preocupados com o cenário da pandemia, o brasileiro vai aos poucos ficando menos pessimista tanto em relação quanto em relação à economia”, afirma Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa.

70% dos entrevistados consideram bom o critério de prioridade para a vacinação

Apesar de 62% dos brasileiros considerarem o processo lento, há uma queda significativa de 21 pontos percentuais em relação à terceira edição da pesquisa, realizada em abril. Para 68% dos entrevistados, o ritmo da vacinação aumentou nos últimos 30 dias. “Apenas 37% dos brasileiros a partir de 16 anos ainda não tomaram nem a primeira dose da vacina. À medida que as pessoas vão vendo a vacinação chegar, é natural que a expectativa delas melhore, o que a pesquisa comprova”, reforça Tokarski. Dentre quem ainda não se vacinou, a ampla maioria (80%) acredita que estará imunizada até o final de 2021.

A pesquisa

O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, 2.000 brasileiros, entre 12 e 16 de julho, em amostra representativa da população brasileira. A margem de erro do estudo é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.