Nesta quinta-feira (8), o sócio diretor Flávio Castro participou do Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, promovido pela Mega Brasil, em debate sobre a era da desintermediação.

Durante o evento, Flávio destacou o impacto das novas mídias na imprensa tradicional e na comunicação corporativa, ressaltando o papel estratégico das agências.

Sobre a imprensa, Flávio afirma que a fragmentação dos veículos de comunicação diminuiu o alcance da mídia tradicional e da publicidade. Hoje, a necessidade de inserção de anúncios para garantir penetração das mensagens-chave é significativamente maior do que em décadas passadas.

No entanto, segundo o diretor, a mudança cultural promovida pela desintermediação traz mais transparência para a sociedade. As empresas passaram a falar com seus públicos-alvo por meio de mídias proprietárias e redes sociais, se colocando à disposição para interação instantânea. Esse movimento fortalece as marcas, uma vez que estes canais geram boas oportunidades para engajamento com os diversos stakeholders.

“Somos grandes fornecedores de produtos estratégicos, talvez, pela nossa capacidade em compreender os clientes com bastante profundidade. Teremos de nos adaptar à mídia tradicional, com papel relativo frente ao cenário regado de novos formatos para apoiar os clientes na concepção de conteúdos adequados para mídias proprietárias”, afirma Flávio.

Ao fim do debate, momento aberto para perguntas, Flávio foi questionado sobre a melhor forma de dialogar com o público quando o cliente parece não compreender o atual momento e prefere não se manifestar sobre temas polêmicos. O diretor afirmou que a comunicação sozinha não resolve todos os problemas, pois as ações da empresa precisam ser condizentes. Além disso, reforçou a função educativa que a agência deve ter no atendimento ao cliente.

“Precisamos alertar nossos clientes, apontando eventuais impactos. O que diferencia as organizações é a maneira como se lida com as consequências e não se foge dos fatos, a partir da implementação de ações de coerção, que são responsáveis por transformar uma crise em oportunidade de reforçar a imagem institucional da marca”, afirma.

O sócio-diretor apresentou a estrutura das unidades de negócio da FSB por meio dos cases AM/PM, Andrade Gutierrez e Rio Ônibus, com destaque para as principais ações de comunicação integrada.