FSB traz para o Brasil app que faz compras a partir da TV

25 de Maio de 2017

O Valor Econômico desta quinta-feira (25) destaca, no caderno Empresas, a joint venture criada entre a FSB e a startup belga Appiness para oferecer no Brasil um aplicativo que permite ao consumidor fazer compras de produtos que ele vê na TV ou em vídeos na internet. O investimento no serviço faz parte da estratégia de diversificação da empresa, que criou em janeiro uma área específica para negócios digitais. O texto traz aspas de Diego Ruiz, sócio-diretor da FSB, e de Flavia Bonfá, diretora de novos negócios e planejamento da FSB.

O Spott, aplicativo desenvolvido pela empresa belga, atua numa modalidade conhecida como TV commerce. O consumidor assiste a um programa de TV ou vídeo e quando se interessa pela roupa de um personagem, por exemplo, abre o aplicativo, que é capaz de reconhecer qual programa está sendo exibido e remeter à loja virtual da atração onde o item pode ser comprado.
Segundo De Cooman, o catálogo de produtos disponíveis é construído por meio de parcerias com canais de TV, varejistas on-line e marcas. “A TV é uma plataforma de inspiração para as pessoas e essa interação com o consumidor é uma forma de trazer de volta verbas publicitárias que migraram para o ambiente digital”.

De acordo com Diego Ruiz, sócio-diretor da FSB, não estão descartadas alianças com outras empresas e aquisições. “A prioridade é o crescimento orgânico, mas se aparecer alguma coisa no caminho, podemos avaliar”, diz. Ruiz fez a ponte entre a agência e a Appiness. Ele e Jonas De Cooman, co-fundador e co-executivo-chefe da startup, se conheceram durante um MBA na Universidade de Chicago, entre 2014 e 2016.

A expectativa é que o Spott seja lançado oficialmente no terceiro trimestre. Flavia Bonfá, diretora de novos negócios e planejamento da FSB, diz que o aplicativo já está sendo apresentado a clientes da agência.

O Valor ressalta ainda que a ampliação do escopo das agências de comunicação é um movimento que ocorre no mundo todo e ganhou força no Brasil nos últimos três anos, com a compra dos principais nomes do setor por grupos internacionais de publicidade. Ruiz avalia que não estar associado a uma estrutura internacional deu à companhia mais liberdade para decidir que rumos tomar.