Valor Econômico destaca redes sociais e o case da FSB Digital

10 de novembro de 2011

O caderno de comunicação corporativa do Jornal Valor Econômico traz um olhar para a comunicação digital

O case desenvolvido pela FSB Digital para o Governo do Estado do Rio de Janeiro é apresentado pela diretora executiva Risoletta Miranda e conta o depoimento de Ricardo Cota, subsecretário estadual de Comunicação Social.

A matéria apresenta a estratégia para o gerenciamento da crise do Complexo do Alemão nas redes sociais, mostrando que o contato direto com o público através das redes sociais foi essencial para o sucesso do trabalho.

Confira abaixo a matéria

Do morro para o asfalto

São Paulo, BR – quinta-feira, 10 de novembro de 2011

REDES SOCIAIS | POR GENILSON CEZAR

Contato direto com o público e com a imprensa dá apoio para a ação policial no Rio

Ter tecnologia, uma estratégia clara e, principalmente, fornecer informações cara a cara com o público. Essa foi a grande lição do projeto de implementação de ações de comunicação e relacionamento do governo do Estado do Rio de Janeiro nas redes sociais durante o processo de retomada e ocupação da região conhecida como Complexo do Alemão pelas forças policiais, em novembro de 2010. Para Risoletta Miranda, diretora-executiva da FSB Digital, a agência que desenvolveu e executou a estratégia de atuação, o trabalho foi plenamente bem sucedido e com ele a FSB ganhou o Prêmio Leão de Prata no Festival Internacional de Criatividade de Cannes, na categoria “Melhor Uso de Mídia Social”.

“Havia uma insatisfação muito grande dos moradores, antes da ocupação do Complexo do Alemão, quando surgiu a reação dos traficantes, com queima de carros e ônibus, atingindo quem estava fora da favela. A população do Rio, que não estava acostumada com essa violência no asfalto, foi para as redes sociais, começou a falar mal do governo e usar as mídias para colocar em xeque a política de segurança do governo. Nossa estratégia foi definir ações que procurassem conquistar o apoio popular para a ação policial e evitar a divulgação de boatos e rumores infundados nas redes sociais”, conta Risoletta.

Para isso, a FSB montou um bureau de emergência dentro do Palácio Guanabara, no Rio, para desenvolver um relacionamento mais próximo com a imprensa e propor e responder pautas dos jornalistas, diariamente.”Colocamos porta-vozes da Secretaria de Segurança e policiais para conversar com os internautas por meio da Twitcam e no YouTube e conseguimos humanizar a operação”, explica a diretora da agência.

“O maior resultado foi mostrar que a população está muito preocupada com a questão de segurança, mas não quer soluções de ocasião”, diz Ricardo Cota, subsecretário estadual de Comunicação Social.”Mais do que tudo, mostrou que o governo não deve temer o fato de ser governo e que pode contar com o engajamento da população em suas atividades, principalmente daquelas que estão sendo usadas para combater a criminalidade”, afirma.